O número de órgãos disponíveis para transplante poderia aumentar significativamente se fossem colhidos logo após a paragem cardiorrespiratória, uma possibilidade que aguarda a definição do conceito de morte pela Ordem dos Médicos.
A Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (ASST) considera que, se Portugal organizar "um protocolo detalhado, rigoroso, e apoiado, como o que funciona em Madrid, poderão ser recuperados destes dadores com coração parado (em que a paragem cardíaca é recente) rins, fígados, pulmões e pâncreas em excelentes condições para poderem ser transplantados".
A coordenadora nacional das unidades de Colheita de Órgãos, Tecidos e Células para Transplantação da ASST, Maria João Aguiar, considera que esta falta de definição por parte da Ordem dos Médicos, fundamental para a medida avançar, "está a privar os doentes de um pool de órgãos que já é utilizado em outros países europeus".
De Sandra Moutinho (LUSA) – 5 de Mar de 2011
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